Novas formas de Ensino a Distância

  Durante este ano de 2009 foram várias as inovações tecnológicas que surgiram e que já estão "praticamente" ao alcance de todos, e algumas dessas tecnologias poderão alargar e potenciar o alcance do Ensino a Distância.

  O conceito, agora na ordem do dia, de HD, ou mais concretamente, imagem ou som de Alta Definição, poderá vir a ser uma componente a explorar e a adaptar no EaD, que poderia trazer vantagens como permitir uma maior interactividade entre os intervenientes no ensino ( áudio e vídeo conferências com melhor qualidade).

  A televisão Híbrida também poderá ser uma realidade, juntar a transmissão hertziana com a banda larga poderá ser uma excelente forma de optimizar as capacidades do Ensino a Distância na medida em que aceder aos conteúdos publicados na internet, contactar com formadores e colegas, com som e imagem de alta qualidade e tudo isto no mesmo dispositivo...realmente fantástico.

  Logicamente, falar em novas formas de Ensino a Distância, não pressupõe que existam, a toda a hora, novas formas de Ensino a Distância a sair no mercado, vão-se aproveitando, sim, as tovas tecnologias que vão emergindo e aproveitando as suas potencialidades no auxílio do ensino continuado ao longo da vida.

  Exemplo disso são as inovações como o PDA, agora acessíveis à maioria da sociedade, a TV de Alta Definição ou a Híbrida, a explosão das redes sociais ou até os quadros interactivos e os jogos. Todas são ferramentas na ordem no dia e que, de uma forma ou de outra, ajudam a construir o presente e o futuro do EaD.

  Encontramos, ainda, um artigo bastante interessante no site PeopleWare intitulado "CiberEscola, será o Futuro no ensino?". Esta publicação é uma síntese do original, publicado na revista “Super Interessante”, cujo o foco é o futuro do ensino nas escolas e Universidades com a incorporação de novas tecnologias.

  Neste artigo são consideradas novas tecnologias como quadros digitais interactivos, videoprojectores, portáteis e tablet Pcs, livros electrónicos, câmaras inteligentes, mesa multitáctil, podcasts, robôs, etc, e como estas podem influênciar o ensino tradicional. É feita referência, ainda, ao conceito de Ensino a Dístância como um futuro "quase inevitável" e, com estas novas formas de ensino, um ensino alternativo capaz de obter maiores índices de motivação e taxas de aproveitamento e sucesso dos alunos ou formandos.
 
Disponível em:
PeopleWare.2009[em linha].[Consult.31 Dez. 2009]. Disponível na Internet: <  http: pplware.sapo.pt="">

Novas tecnologias, novas formas de ensino a distância

  Com as novas tecnologias surge a possibilidade de superar os modelos tradicionais, os quais tinham como objectivo primordial oferecer feedback sobre o seu desempenho nos trabalhos e exercícios corrigidos. Neste sentido cabia ao aluno de uma forma individual e isolada ler, assimilar através de procedimentos e sequências definidas e fazer os exercícios propostos. Nesta nova fase, ou seja com a utilização das novas tecnologias o foco de instrução passa a ser o processo de aprendizagem, dos alunos espera-se uma interacção entre os participantes, para que o aluno tenha o domínio sobre o seu próprio processo de aprendizagem.

  Com o aperfeiçoamento constante das novas tecnologias a tendência é cada vez mais, caminhar para a perfeição. Essa caminhada, é um processo diário e essa evolução é contínua.

Fonte: http://209.85.229.132/search?q=cache:OyCZKGkzRhYJ:admin.metodistadosul.edu.br/tools//download/download.php4%3Farquivo%3Dsec1034/suporte_em_ead.doc+cabe+ao+aluno+de+forma+individual+e+isolada+ler,+atrav%C3%A9s+de+procedimentos+e+sequ%C3%AAncias+definidas+e+fazer+os+exercicios&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt

Tecnologias no apoio ao EaD

  O Ensino a Distancia, como já referimos em outros posts, é um processo inovador de aprendizagem auxiliado pelas Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC), sendo estas Tecnologias a base para o seu desenvolvimento, alcanse e sucesso. Todas as tecnologias, as mais ou menos recentes, tiveram ou têm "quase" a mesma importância pois actuaram ou actuam no seu espaço temporal adequado, isto é, cada tecnologia, no seu tempo de acção, deu o seu contributo a determinado periodo ou época do EaD.

  Existem diversos tipos de tecnologias disponíveis no mercado que auxiliam e potenciam o EaD, como por exemplo:

• Tecnologias de Screen Sharing (partilha de ecrã), como o Real VNC, bem conhecido nosso, ou o TeamViewer.
• Tecnologias de Audio Conferencing (audioconferência), que utilizam o VoIP (Voz sobre Protocolo de Internet), como o Skype ou o Gtalk.
• Tecnologias de Video Conferencing (vídeoconferência), como Gchat, também o próprio Skype ou Windows Live Messenger .
• Tecnologias de Co-browsing (pesquisa conjunta na internet), são as que mais nos surprenderam nesta perquisa, como o iVocalize ou o PageShare, pois permitem que formador e formando naveguem na Internet, juntos, explicar conceitos, responder a dúvidas e resolver problemas são agora ainda mais fáceis.
• Tecnologias de Web Conferencing (conferência web), como o WebEx ou o DimDim.
• Tecnologias de Web Presenting (apresentação através da web), como o SlideShare ou o Voice Thread.
• Tecnologias de Workgrouping (trabalho de grupo),  como a Ning ou o Googlegroups.
• Tecnologias de File Sharing (partilha de ficheiros), como o 4shared.com ou o Filedropper.com.
• Tecnologias de Collaborative Reviewing (revisão conjunta), como o Evernote ou o Diigo.
• Tecnologias de Event Scheduling (agendamento de tarefas), como o Chandler ou o GCalendar.
• Tecnologias de Mindmapping (mapa mental), como Spinscape ou o mindmeister.
• Tecnologias de Project Management (gestão de projectos), como PHProjekt ou o voo2do.
• Tecnologias de Instant Messaging (mensagens instantâneas), como o Windows Live Messenger ou o Yahoo Messenger.

  São, então, várias as tecnologias que suportam o EaD, com diferentes funcionalidades mas que, combinadas, permitem que se atinja o fim comum de providenciar, cada vez com maior facilidade e melhores resultados, o ensino, a distancia, ao longo da vida.

Dísponível em:
http://www.educacaoadistancia.blog.br/

O Ensino a Distância visto por nós

  O prometido é devido!

  Durante este tempo de pesquisa e organização de informação resolvemos criar o nosso próprio vídeo sobre o EaD, publicado agora no youtube e já disponível a toda a comunidade.

  Este vídeo representa a nossa visão sobre o que é, em geral, o EaD e constituí uma espécie de resumo da maioria da informação que compõe este blogue.

 Esperamos que gostem! Comentem!

Barreiras à expansão do EaD no Ensino Superior em Portugal

  Na opinião de entidades como o Reitor Carlos Reis - Reitor da Universidade Aberta - algumas das actuais barreiras à expansão do Ensino Superior do ensino superior a distância em Portugal, são designadamente: o orçamento público “anual e ad hoc” das universidades (em vez de contratos-programa); o ainda insuficiente apoio político à aprendizagem ao longo da vida; as despesas com a investigação sobre EaD pela FCT; no âmbito da cooperação com os países lusófonos, a necessidade de intervenções “diplomáticas” que superem as dificuldades locais; as resistências dos organismos de ensino superior à colaboração inter-institucional; o financiamento, a formação e a regulação jurídico-laboral do regime tutorial; e, por fim, os processos de avaliação da qualidade da oferta pedagógica do EaD.

Fonte:http://www.univ-ab.pt/news/detalhe_noticia.php?news=429

Ensino a distância em Portugal

  No passadodia 10 de Julho de 2009, no Fórum Picoas, em Lisboa, foi apresentado o estudo Reforming Distance Learning Higher Education in Portugal, encomendado pelo Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior a um painel de especialistas estrangeiros, o referido documento indica que o EaD em Portugal, comparativamente a outros países desenvolvidos da Europa, começou tarde e mantém-se em níveis baixos. Actualmente, o EaD representa apenas 3% do ensino superior português, sendo que mais de 90% do ensino superior a distância em Portugal está a cargo da Universidade Aberta (UAb), considerada pelo painel como a única instituição perita em EaD em Portugal, e o maior repositório de especialistas da área, pelo que deve ter um papel central na expansão do EaD no país, segundo os observadores.

  Contudo, atendendo ao baixo custo por estudante, a ajustada correspondência às crescentes necessidades da Aprendizagem ao Longo da Vida e a vasta quantidade de adultos que podem beneficiar do EaD, os peritos recomendam que o EaD cresça cinco a dez vezes mais, num período de cinco anos.

  Nesse sentido é recomendando o aumento do financiamento público do EaD, e da investigação em EaD; o apoio do sector privado; o estabelecimento de consórcios entre as instituições de ensino superior (para aumentar, diversificar, qualificar e credibilizar a oferta pedagógica do EaD, a nível nacional e internacional); e a apropriada formação e compensação de tutores e de docentes.

Fonte: http://www.univ-ab.pt/news/detalhe_noticia.php?news=429

Ensino a Distância e o Moodle

  Nos dias de hoje, o Ensino a Distância, é associado e potenciado pelo uso das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC), ocupando a Internet um lugar de destaque no seu desenvolvimento.
 
  Existem inúmeras ferramentas e aplicações disponíveis online, algumas delas até gratuitas, que permitem que o formador ou professor adicione, remova e modifique qualquer tipo de dado ou informação a facultar aos alunos ou formandos.

  É permitido, desta forma, que a entidade responsável pela transmissão de conhecimentos coordene, com extrema facilidade e eficácia, o(s) curso(s) a administrar.

  Os alunos ou formandos são auxiliados por estas novas tecnologias, e consequentes aplicações, da mesma forma que os “mestres”, pois através delas podem aceder aos dados e informações facultadas, trocar ideias com os colegas, expor dúvidas, aprender, etc.

  É neste contexto que o Modular Oriented Dynamic Leraning Enviroment (Moodle) ganha a sua importância pois trata-se de um LMS(Learning Management System), uma plataforma de gestão disponível online, interoperável, gratuita (open source), que permite precisamente que o professor ou formador disponibilize dados, informações e conhecimentos aos alunos ou formandos, e que estes, por sua vez, tenham acesso a esses mesmos conteúdos, podendo ainda, expor dúvidas, trocar ideias entre si, entre muitas outras coisas.

  O Moodle, usado também na nossa escola, constitui uma ferramenta de extrema utilidade durante toda a nossa aprendizagem, temos acesso a todos os conteúdos facultados no nosso curso, podemos contactar com os professores, participar em fóruns e ter acesso a notícias sobre a escola, etc., pois apesar do nosso ensino ser presencial, podemos aproveitar todas a vantagens que o Moodle também para nós oferece, tal como a todos os intervenientes nos cursos em Ensino a Distância.

Nos Relacionados será adicionado o link com o acesso ao site do Moodle, onde se pode saber mais sobre esta plataforma, perceber melhor em que contexto pode trazer vantagens e, em caso de interesse, fazer download do mesmo.

Referência:
SALVADOR, J. A., PITON-GONÇALVES, J. - Educação a Distância e o Moodle: Novas Formas de ensinar e de aprender Matemática, Brasil: Departamento de Matemática da UFSCar, 2008. Consultado em 2 Dezembro de 2009.

Ensino "a" ou "à" Distância?

  Desde o momento em que escolhemos o tema deste nosso blogue, nunca duvidamos da expressão "Novas Formas", mas ao completar a frase, surgiu realmente o problema: "Novas Formas de Ensino "a" ou "à" Distância?"

  A problemática da utilização do "a" ou "à" é intrigante e, durante esta nossa pesquisa e organização de informação, encontramos artigos, vídeos, apresentações, etc., sobre este novo modelo de ensino, intítulados tanto com a expressão "Ensino a Distância" como com "Ensino à Distância".

  E agora?

  Segundo as regras gramaticais que vigoram em Portugal, devemos utilizar "à" quando fazemos referência a uma distância concreta, isto é, utiliza-se em expressões como "à distância de um palmo" ou "estamos à distância de 1 km da ESEIG", o que implica, por sua vez, a utilização da preposição "de".

  Pela justificação anterior verificamos, então, que a expressão mais correcta a utilizar é "Ensino a Distância" e não " Ensino à Distância".

  Contudo, existem vários autores que mesmo com esta justificação, consideram ser mais correcto utilizar a expressão "Ensino à Distância" pois chamam a atenção que ao não utilizar acento no "a", pode surgir a dúvida se estamos a falar de ensino não Tradicional ou se, pelo contrário, estamos a abordar ou explicitar o que é a própria "distância".

  Desta forma, depois de analizarmos estas duas vertentes de opiniões e correndo o risco de causarmos a última dúvida referida, seguimos as regras de sintaxe, gramaticais, aplicadas no nosso país.

  Optamos pelo Ensino a Distância.


Disponível em:
http://www.revisoeserevisoes.pro.br/gramatica/duvidas/
http://www.ciberduvidas.pt
http://ricardomonteiro.tech-x-pert.org/blogs/2007/04/16/ensino-a-distancia-ou-ensino-a-distancia/

Ensino a Distância vs Ensino Tradicional/Presencial

  Optar pelo EaD, em confronto com o post anterior, é escolher um método de ensino inovador, com resultados comprovados, que promove a aprendizagem contínua e que constituí, sobretudo, uma alternativa, uma "luz" ao fundo do túnel para quem não pode, por variadíssimos motivos, frequentar no ensino tradicional/presencial.

  Contudo, existe ainda uma certa rivalidade e disputa de argumentos, aquando da hora da tomada de decisão sobre qual o melhor e mais fiável processo de aprendizagem.

  Na nossa sociedade, mais concretamente na realidade Portuguesa, a alternativa de ensino é ainda o Tradicional mas...o que fazem aquelas pessoas que, por motivos profissionais, domésticos, etc, que não têm oportunidade de frequentar o ensino presencial a "horas certas"? Que dizer a quem cujos os únicos momentos a que se podem dedicar ao estudo são de madrugada? Ou a quem não se pode deslocar ao estabelecimento de ensino? Ou àqueles que têm problemas de inibição/interacção social? Ou pura e simplesmente, que dizer a quem tem curiosidade de frequentar um processo de aprendizagem à distância?

  Felizmente, o EaD parece estar a ser implementado já como alternativa e, em posts seguintes, quando for abordado o Estado da Arte, falaremos mais especificamente sobre o assunto.

  Não existe o método "melhor" nem o "pior", existe sim, a necessidade de compreender que o ensino presencial tem as suas vantagens e desvantagens, como o EaD também as tem, todavia, o EaD surgiu da necessidade de se criar uma alternativa a essas "falhas" que o Ensino Presencial, para já, não consegue corrigir.

  Enfim, são muitos os problemas que o EaD tem resolvido e, não se trata de escolher qual o melhor dos dois, mas sim, de escolher qual o método de aprendizagem que se adequa mais a cada um.

Porquê escolher o Ensino a Distância?

  O Ensino a Distância é uma modalidade de aprendizagem em crescendo, com cada vez mais aderentes e, apesar de alguma reserva ou falta de "coragem" que ainda paira na sociedade para aderir a esta nova realidade de ensino, existem vários factores positivos e determinantes, que podem fazer mudar de ideias os mais céticos e continuar a cativar aqueles cujo o ensino tradicional/presencial não é hipótese.

  Optar pelo EaD é escolher um processo de aprendizagem totalmente autónomo, isto é, a maioria das tarefas, o próprio estudo, horários de acesso a conteúdos, contacto com colegas e com o(s) formador(es), exposição de dúvidas ou qualquer outra actividade desta índole, podem ser feitas em qualquer lugar, a qualquer hora, sem se estar preocupado em "acelarar" para acompanhar os colegas ou em "abrandar" porque os mesmos ainda vêm muito atrasados.

  Na actualidade, com a asáfama diária vivida, por culpa dos empregos e/ou das tarefas a realizar em casa, sobra pouco tempo para quem quer aprender e, normalmente, esse tempo que sobra é, de todo, incompatível com o proporcionado pelo ensino presencial, algo a que o EaD se propõe a resolver pois, como já abordei anteriormente, o utilizador pode aprender ao seu ritmo, escolhendo as horas e os locais para aprender, tirar dúvidas ou contactar com colegas e formadores.

  Algumas instituições fornecem, também, cursos de iniciação para novos utilizadores de computadores e das novas tecnologias, que até então não tenham adquirido conhecimentos nestas matérias.

  O ensino está ainda mais ao alcanse de todos e o EaD tem obtido resultados surpreendentes, diversos estudos realizados por todo mundo revelam que os alunos medianos no EaD são têm igual aproveitamento que os alunos chamados de "bons" no ensino presencial e que aqueles alunos excepcionais presentes no ensino tradicional têm equivalentes, ainda com mais capacidades, no EaD.

  Não se pense, porém, que este tipo de ensino é desregrado e que nós, possíveis aderentes, teremos liberdade e controlo total sobre o nosso processo de aprendizagem, é quase isso, mas existem determinadas regras a cumprir, dependendo da instituição escolhida, sejam de assiduidade, cumprimento de tarefas ou de de frequência e avaliação.

Porque não escolher o Ensino a Distância?
                                                  

O Ensino a Distância e o e-learning

  O conceito de EaD e de e-learning são geralmente confundidos e, até nós, durante esta nossa pesquisa sentimos dificuldades em perceber qual a diferença e, após uma recolha selectiva de informação, somos capazes de desfazer esta dúvida.

  O EaD é um processo de aquisição de conhecimento onde o formador, professor ou entidade que tenta passar conhecimentos está fisica e temporalmente distanciada do aluno/utilizador, o que pressupõe que existam meios de transmissão das informações entre eles, tais como o vídeo, o telefone, a TV, o fax, os cd´s e dvd´s-ROM, rádio e...a INTERNET.

  É neste último ponto ou forma de EaD que reside a chave do entendimento da diferença entre os dois conceitos, já que o e-learning consiste, básicamente, numa das possíveis formas do EaD, isto é, quando o meio de comunicação, troca ou partilha de informação, entre o "Professor" e o "Aluno", é a Internet, estamos perante o chamado e-learning.  O processo de aprendizagem é todo ele desenvolvido recorrendo ao poder da Internet.

Vídeo sobre Ensino a Distância

  Durante uma das nossas recentes pesquisas sobre o tema, descobrimos este pequeno vídeo que consideramos bastante interessante e que retrata, de uma forma realmente excitante, o conceito e a importância do Ensino a Distância.

  Prometemos, para breve, adicionar um vídeo de nossa autoria, onde faremos um pequeno resumo sobre os temas que já foram abordados neste blogue.




Dísponível em: http://www.youtube.com/watch?v=QUmDMA95U_M&feature=related

Formas de Ensino a Distância

  O Ensino a Distância, na realidade em que hoje vivemos, é bastante diferente das suas origens e, é bastante normal que a maioria das pessoas o associem apenas àquele que é fornecido através da internet.

  Sem dúvida que a Internet trouxe outra dimensão para o EaD, mas existem outras formas viáveis como o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, os CD´s e DVD´s-ROM, o fax e, por exemplo, o telefone.

  A evolução tecnológica é constante e, com isso, é possivel o aparecimento de novas formas de EaD e o aprimoramento das "antigas".

  De certo, nos posts seguintes, iremos abordar e explorar esta evolução e inovação ao nível das formas de EaD.

Entender o conceito/base de Ensino a Distância e relacionados

  O ensino a distância, caracteriza-se por ser uma forma de ensino recoluccionária, apesar de já estar a ser "posta em prática" há algum tempo, está agora com ainda maior expressão na sociedade devido à tremenda evolução e expansão da Internet e, por isso, é necessário entender, primeiro, o conceito, caracteristicas, evolução, etc., para que possamos dar-vos a conhecer o seu estado da arte, exemplos de novas formas neste ensino e explorar conceitos mais técnicos e específicos como por exemplo e-lerning.

  Assim sendo, e após alguns desses aspectos terem sido abordados em posts anteriores, peço que olhem um pouco mais para a direita da página até onde diz "Relaccionados" pois podem explorar e "matar" um pouco a curiosidade antes de mais algum post nosso!

  Estão disponíveis alguns links de instituições que fornecem cursos a distância, como a referida Universidade Aberta, (são alguns bons exemplos para consultarem pois permitem-vos ter a ideia de como se processa esta variante de ensino em termos mais práticos!), também disponibilizamos o acesso a um site que agrega bastante quantidade de artigos e documentação sobre este mesmo tema e ainda se realmente ficarem com vontade de saber ainda mais...ADICIONEM O FEED!!!

Características do ensino a distância

•  Estudo independente ou em grupos,
•  População estudantil relativamente dispersa,
•  Estruturas curriculares flexíveis, via módulos e créditos,
• O aluno que opta pelo ensino à distância, por norma fá-lo por iniciativa própria, com o objectivo de desenvolver habilidades de independência que sente necessidade no seu desempenho profisssional,
•  Permite maior número de alunos em cada curso por ano lectivo,
•  Acarreta despesas iniciais mais avultadas que o ensino tradicional, pelo investimento obrigatório  em meios que permitam o seu acesso,
•  As aulas são dadas indepentemente das disponibilidade horária dos alunos (Ex. Via WWW - o curso pode estar em paginas HTML),
•  Diferente do ensino tradicional, o professor perde mais tempo na preparação e concepção das aulas.

Fonte: http://ensinoadistancia.wikidot.com/o-que-e-educacao-a-distancia

As três gerações do ensino à distância

Primeira geração:

  Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX.

Segunda geração:

  Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofónicos e televisivos, fitas de vídeo e material impresso. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal.


Terceira geração:

  Ambientes interactivos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazenadas e acedidas em tempos diferentes sem perder a interactividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje como meios disponíveis temos: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio electrónico, weblogs, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interacção multidireccional entre alunos e tutores.


Fonte: http://ensinoadistancia.wikidot.com/o-que-e-educacao-a-distancia

Como e quando surgiu o Ensino a Distância?

História

  O ensino a distância, na sua forma embrionária e empírica, é conhecido desde o século XIX. Contudo, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ele surgiu da necessidade de preparar profissional e culturalmente milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade.


Grécia e Roma

  Inicialmente na Grécia antiga, e depois em Roma, existia uma rede de comunicação que permitia o desenvolvimento significativo da correspondência.

Os séculos XVII e XVIII

  Com a Revolução Científica iniciada no século XVII, as cartas comunicando informações científicas inauguraram uma nova era na arte de ensinar.


O século XIX

  Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840, Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma acção institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX.


  Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração.


  Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.


  Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.


Da Primeira Guerra Mundial aos nossos dias

  No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886:


  "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."


  O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.


  A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.


  Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritas como base, passou a incorporar articulada e integralmente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multi-meios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..


  Actualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento.


  O Ensino a Distância foi utilizado inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais. Hoje, cada vez mais é também usado em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interacção, e é visto por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos a distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes. A Virtual University oferece cursos gratuitos.

Fonte: http://ensinoadistancia.wikidot.com/o-que-e-educacao-a-distancia

O que é o Ensino a Distância?

O que é?

  Podemos dizer que ensino a distância é o processo de ensino/aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

  É o ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

Fonte: http://ensinoadistancia.wikidot.com/o-que-e-educacao-a-distancia